terça-feira, 6 de dezembro de 2016

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1 º de Dezembro)





A prescrição supervisionada de exercícios físicos como estratégia complementar à  terapia anti-retroviral de alta eficácia (HAART), que é amplamente utilizada no tratamento da infecção do vírus da imunodeficiência humana (VIH), parece ser eficaz no que diz respeito à redução de efeitos adversos causados pelos ARVs e pela própria infecção por HIV, sem ocasionar prejuízos à função imune do paciente. Além da melhora da aptidão física, o treinamento com exercícios físicos é capaz de gerar, igualmente, impacto positivo sobre indicadores psicológicos do portador de HIV/AIDS. O desafio que se faz presente é administrar protocolos de treinamento com intensidade e volume adequados - se na medida certa o exercício propicia adaptações amplamente favoráveis, programas com intensidade ou volume demasiados podem abrir janelas imunológicas, cuja repetição traria risco de comprometimento da função imune em longo prazo.

fonte:http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=440

Exercícios físicos estão ficando mais eficazes que remédios



O receituário médico do futuro será diferente. Provavelmente os garranchos dos doutores permanecerão, mas, em vez de sair do consultório com a prescrição de anti-inflamatórios, analgésicos e vasodilatadores, você levará um aconselhamento da atividade física ideal para manter – ou recuperar – sua saúde.
Não estamos falando da típica e abstrata orientação “você precisa fazer exercícios físicos”, e sim de uma direção clara da melhor forma de se movimentar para prevenir e tratar condições médicas já diagnosticadas ou para as quais tenha predisposição.

Pelo menos é nisso que apostam o U.S. National Institutes of Health e outros médicos e cientistas dedicados a descobrir exatamente como a atividade física age no corpo humano. Você já pode se beneficiar de algumas dessas descobertas, enquanto espera o momento em que vai trocar pílulas pelos treinos

Dores na coluna e hérnia de disco
Natação e pilates ou treinamento funcional
“Muitos pacientes portadores de degenerações na coluna ou hérnias de disco são completamente assintomáticos”, diz o ortopedista Sérgio Maurício. Em 2015, foi publicado na Revista Americana de Neurorradiologia estudo em que pacientes sem nenhum tipo de dor foram submetidos à ressonância magnética da coluna. Mais de 40% dos indivíduos acima dos 30 anos tinham algum grau de degeneração discal e, entre aqueles acima de 50 anos, 45% possuíam hérnia discal. Para evitar e tratar o mal, invista em perda de peso através de atividades aeróbicas e fortalecimento muscular, principalmente  com ênfase no abdome e na região lombar.

Câncer 
Musculação, pilates e caminhada intervalada
“Quem está em tratamento contra um câncer sofre perda de peso intensa, além de fadiga e falta de força”, explica Bruno Gion de Andrade Cerazi, educador físico do Hospital Israelita Albert Einstein. Com liberação médica, o exercício de força pode prevenir a perda muscular acentuada e melhorar a sensação de fadiga. A musculação bem dosada, ioga, pilates e caminhada intervalada com trote mantêm a disposição.
O que os cientistas farão para tornar a atividade física seu melhor remédio
O U.S. National Institutes of Health (NIH) vai lançar em 2017 um estudo de US$ 170 milhões, com mais de 3 mil participantes, sobre a ação da atividade física no corpo humano. Os voluntários, das mais variadas idades, serão sedentários e começarão um programa de exercícios supervisionado. Eles farão doações de sangue, gordura e músculos antes e depois das atividades. Os cientistas vão analisar essas amostras em busca de pistas de como a atividade física modifica cada molécula do corpo.

Paralelamente, serão analisadas amostras de tecidos do cérebro e pulmão de animais que passarão pelo mesmo programa de exercícios, já que a extração desse material em humanos é muito arriscada. Um estudo com essas dimensões e rigor nunca foi realizado. Os pesquisadores do NIH esperam que os dados convençam os médicos a tratar a atividade física como “o remédio milagroso” que eles acreditam ser. Como álibi, eles usam a constatação de que quem cumpre a recomendação de prática de atividade física da OMS pode ter sua expectativa de vida aumentada em até quatro anos. 



fonte: http://gq.globo.com/Corpo/noticia/2016/11/obrigado-ciencia-exercicios-fisicos-estao-ficando-mais-eficazes-que-remedios.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=compartilharDesktop

27/11/2016 - 09H26 - ATUALIZADO EM 27/11/2016 ÀS 09H26 - POR NATALIA LEÃO